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Don´t Cry

Ahhhh voltei ao meu amigo, à minha página. Aquela tristeza comum de final de ano... E mais uma vez me sinto sozinha.. aquela vontade de chorar e de ganhar um abraço de proteção. Tristeza minha, solidão minha... Tão rodeada de gente e tão sozinha... Calma, isso vai passar... Eu espero. A saudade chegando ainda mais forte. Vai passar, vai passar...

Leia se puder...

Olá.. Estou de volta, depois de muito tempo.. Infelizmente vou postar aqui minha indignação. Estou revoltada, e muito.. Muitas coisas me aconteceram ultimamente.. Mas o que mais me incomoda é ver o sentimento das pessoas.. que na verdade não conhecem essa palavra... Estou com uma dor muito grande por ouvir histórias que, não são dignas de seres humanos... A princípio, não me conformo em ouvir uma mãe dizer que esconde comida no armário com cadeado, para o filho não comer, uma mãe que regula um pedaço de bolo, uma mãe que nega um prato de comida, pra guardar pro dia seguinte. Uma mãe que diz ao seu filho pequeno, que tem fome, pra se virar como puder porque ela quer dormir Uma mãe que acorda seu filho jogando uma panela, acusando-o de ter comido além do que devia, no jantar... Briga partidária, famílias se desfazendo, pessoas morrendo, falta de respeito com as opiniões, uma pátria dividida. Uma política na qual se esperam que um homem respeite as pessoas e famílias... Como? ...
Por que é que a saudade nos pega de jeito,  de repente?! Saudades é sempre do passado... Lógico. Aquela saudade que dói no peito, aquela vontade de fazer tudo de novo... O tempo passa tão rápido, os filhos crescem, nós amadurecemos, e a saudade que dá, é daquela inocência, daquela criança que brinca, daquela criança que colocamos no colo, que colocamos no mundo, que idealizamos, mas que não pensamos, jamais, que ela se tornará um adulto com suas próprias vontades e sonhos... Nao, não serão como nossos sonhos.... Os sonhos são nossos, assim como cada pessoa tem o seu... E nossos filhos não serão diferentes..... Terão seus próprios sonhos, projetos e suas vidas. E nós, o que seremos de nós, pais e mães?! Seremos caminhos?! Seremos estrada? Ou seremos somente parte dessa caminhada?!
Sabe aquela sua dor? Só sua? Só você a sente, que fica guardada bem lá no fundo? Que é sua porque você a assumiu... É aquela sensação de estar contrariada, de não aceitar as coisas como elas caminham... É a dor da impotência, da falta de atitude, da falta de pulso firme, da falta de coragem... É aquele choro apertado, preso no coração. Que machuca... Mas ninguém precisa tirar de você... A não ser você mesmo. Ai te faz perder o norte. Ahh vida... Como nos ensina e como nos faz de novo inocentes... As vezes somente um abraço te livra do apuro de não saber lidar com situações novas, como se te mostrasse assim: ei, isso é normal... Mas que pra mim ainda não. Por isso as vezes me volto à posição tão infantil e desprotegida de querer apenas um colinho que me diz que tá tudo bem... Que tudo vai passar... E ainda assim suplico: esteja ao meu lado. Por favor... Só ao meu lado... Não diga nada... Somente seja presente.

Por que estou vivendo tudo isso?

Delicado hein!? Ouvi essa pergunta e minha cabeça já entrou em parafusos... Gerando trocentos outras perguntas... Por que vivemos? Por que nascemos, por que amamos, sofremos, sorrimos, acordamos, trabalhamos, aceitamos, choramos, ficamos desiludidos, cansados, extasiados, fechados, extrovertidos, enfim... O que buscamos? Acredito que somos únicos, cada um com seu sonho, metas e objetivos. Mas no decorrer de nossa vida, somos submetidos a imposições. Que são a princípio, de nossa família. Cada família tem sua regra, que respeita outras regras, que uma sociedade impõe. Seja pelo grupo religioso, ou por outros grupos qualquer..  não importa.. a hierarquia existe e as regras também. E assim, cada um vai se encaixando ao lugar que te colocam. E você fica lá, cumprindo seu papel. Muitos aceitam e cumprem direitinho o roteiro descrito, felizes ou não, não se importam... Somente sobrevivem. Outros não... Fogem das "regras". Acredito que não seria fugir das "regras"....
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Nao adianta... A gente tenta fazer de conta que tá tudo bem... Que passou, que voce se foi e eu fiquei... Mas não dá, não e tão simples assim... Tudo lembra você, em tudo faz falta.. principalmente pra ouvir meu sufoco. Nas nossas músicas, nos aniversários dos nossos filhos (sim nossos, pois compartilhavamos até nossos filhos) você faz falta...  Mas estou lá, por mim e por você... Sempre por você. Mesmo que seja jogando nosso truco, bebendo cervejinha, ouvindo música, abraçando filhos e netos... Enfim, pra sempre nossa alma ligada. Mas eu estou la. Dói, dói muito sua falta... Choro ouvindo Psycho Killer... Pode isso? rsrs Sinto.. sinto muito... Mas vou ficar aqui, firme e forte.  Pois sei que você sabe da minha luta emocional, da minha bagunça interna rsrs...  Mas eu tô quase chegando lá... Estou conseguindo soltar os nós do meu pescoço.  Estou conseguindo falar um pouco livremente, sem ter que pagar pra alguém me ouvir... Você me ensinou... Juro, ...
Enfim.... chegou o dia... e acho que chegou o final também de um sofrimento... Que sensação estranha... Você as vezes acha que já tem experiência demais na vida... Mas não... Não tem... Alguém que lhe mostra tanto amor, tanta confiança, pois a enxerga como uma fortaleza... É isso... Ou melhor, espero que seja isso.  Mãe... ohh mãe...  Mãe é isso... É segurar a barra, e ser sempre forte e estar pronta pro que der e vier... Sim, ela já sabia...coração de mãe que vê até poeira em alto mar.  Ela agora está anestesiada, extasiada, travada. Triste? talvez...  Alegre? talvez também.. Pois ela nunca esperaria ou veria tamanha atitude de coragem, num mundo onde as pessoas preferem sumir, fugir, matar-se. Ela agradece pelo amor, pela confiança e pela coragem... Mas ao mesmo tempo ela está perdida, confusa e sozinha....